Gazeta Médica da Bahia, No 2 (142)

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Recém-Nascido de Baixo Peso: Percentual de Prematuridade e de Restrição de Crescimento Intra-Uterino em Duas Maternidades de Salvador: Maternidade Climério de Oliveira e Hospital Santo Amaro

Lícia Moreira, Janine Casqueiro, Fernanda Jesuíno, Luis Fernando Adan

Resumo


Os recém-nascidos (RN) de baixo peso ao nascer (BPN), definidos como aqueles com peso ao nascimento inferior a 2.500 g, representam uma parcela desproporcionalmente grande nas taxas de mortalidade neonatal e infantil. Embora os RNs de baixo peso compreendam apenas 7%-10%
de todos os nascidos vivos, eles são responsáveis por dois terços do total de mortes neonatais. Os RNs de muito baixo peso ao nascer (MBPN), que pesam menos de 1.500g ao nascimento, representam apenas 1% dos nascidos vivos, mas respondem por 50% das mortes neonatais. Em
comparação aos RNs que pesam 2.500g ou mais, os RNs de BPN são 40 vezes mais propensos ao óbito no período neonatal, e os de MBPNs encerram risco 200 vezes maior de morte neste mesmo período. Em oposição às melhoras na taxa de mortalidade infantil, não houve nenhuma mudança
recente na taxa de BPN no país. Mesmo nos Estados Unidos, a elevada taxa de baixo peso ao nascimento é uma das principais razões por que a mortalidade infantil é alta quando comparada com a de outros grandes países industrializados modernos. Foi aplicado um questionário nas duas
instituições com informações do pré-natal, parto e dados do recém-nascido. Observou-se diferença significativa quanto ao número de prematuros no HSA e de neonatos com restrição de crescimento intra-uterino na MCO traduzido sobretudo o perfil sócio econômico diverso das duas maternidades.
Palavras-chave: recém nascido, baixo peso, prematuridade, mortalidade, morbidade.

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