Gazeta Médica da Bahia, No 2 (142)

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ASMA: DA INFÂNCIA À ADOLESCÊNCIA

Maria Cândida Rizzo

Resumo


O diagnóstico de asma baseia-se em características clínicas como a obstrução do fluxo aéreo, que é parcial, se não totalmente reversível, e na hiper-responsividade brônquica, que predispõe à broncoconstrição após exposição a desencadeantes, variáveis para cada indivíduo. A inflamação e a hiper-responsividade na asma apresentam características heterogêneas e isto explica, pelo menos em parte, a resposta variável à terapêutica. O novo guia para asma, National Asthma Education Prevention Program (NAEPP), utilizado na faixa pediátrica, enfatiza a importância de monitoração regular de vários parâmetros, incluindo sintomas diurnos e noturnos, interferência com as atividades escolares, com o trabalho e com outras atividades, uso de medicação de resgate, exacerbações, avaliação pessoal do nível de controle e de função pulmonar. Quando possível, a avaliação da função pulmonar, aliada a parâmetros clínicos (história e exame físico) fornecem a primeira indicação da piora da asma e permitem intervenções terapêuticas precoces, que no final podem levar a menos exacerbações e menos necessidade de esteróides sistêmicos e inalados. Finalmente, o manejo ideal da asma envolve atenção nas queixas do paciente (sintomas), que servirão como parâmetro de controle da asma, além da prescrição de medicamentos apropriados, em doses individualizadas, de acordo com a gravidade do caso.
Palavras-chave: Asma, criança, guias de tratamento, controle.

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